sábado, 22 de outubro de 2016

Meia-Maratona da Moita, com direito a foto com uma campeã olímpica

09.10.2016

Na semana a seguir à Meia da Vasco da Gama fomos até à Moita para mais uma Meia. Foram 4 meias no espaço de 30 dias. Foi bom para dar algum ritmo "competitivo" à "máquina".
Já tínhamos feito esta Meia há 2 anos e gostámos muito, ainda tem uma zona ou outra com sobe e desce e tem uma altura em que passamos numa zona de campo.

Este ano regressámos novamente para mais um treino rumo ao Porto.

Os 4 ao km presentes: João, nós e Eberhard.

Entretanto estava eu a sair da casa de banho de um café e vejo o João e o Vitor muito entusiasmados. "Vá, anda rápido a ver se ainda apanhamos a Fernanda Ribeiro para tirarmos uma foto com ela!"
Han? A Fernanda Ribeiro? Oh minha nossa senhora das corridas!

"A" foto.
Com a grande campeã Fernanda Ribeiro =)

Se antes da prova a temperatura estava bastante amena e mal se via o sol, quando começou a corrida o sol surgiu de trás das nuvens e ficou bastante abafado.

Até começámos bem, a um bom ritmo mas antes dos 10 estava a ir-me abaixo e de que maneira!

Nos 1ºs km's, sorridentes.
Foto tirada pelo Joaquim Adelino.

Fui bem até perto dos 10 km, depois o ar abafado e as pernas repentinamente mais pesadas fizeram-me quebrar e ter aqueles típicos pensamentos destas alturas. "Se estou a quebrar numa meia aos 10 km, como raio vou aguentar correr 42 km???", "O melhor é dedicar-me ao sofá, isto de correr para mim não dá." 
Tadita, estava mesmo mal. Felizmente essa maleita temporária já me passou e na semana seguinte seria completamente posta para trás graças a um super treino de 30 km :)

Durante a prova ainda foram uns 3 ou 4 km bastante sofridos mas depois comecei a sentir-me melhor e os últimos km's já foram feitos novamente num ritmo melhorzinho.

No último km, sorridentes :)
Foto tirada pelo Joaquim Adelino.
Sequência de fotos da nossa chegada à meta.
Dá cá a mão.
Pronto, pronto, não batas, toma lá a mão =P
Agora tenta fazer um ar de quem fez isto na boa...ihihih...
(claramente o objectivo não foi atingido)

E lá terminei a minha 21ª meia-maratona, a ? meia do Vítor. E se contei bem, foi a nossa 15ª meia-maratona a dois. Acabámos com 2h05m32s, o meu 9º melhor tempo. 

E agora uma coisa muito importante....
.....
.....
estão sentados?
.....
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TENHO O BLOGUE EM DIA!!!! =)

Está oficialmente actualizado, já não tenho provas em atraso. Ufa, custou mas consegui. Tem sido uma maratona actualizar o blogue desde Maio...Maio!!! Estamos quase em Novembro mas finalmente consegui. 

Agora venha daí a Maratona do Porto!

domingo, 16 de outubro de 2016

Meia-Maratona da Ponte Vasco da Gama, o recorde ali tão pertinho...

02.10.2016

Foram precisos 4 anos para regressar à meia onde me estreei.
Foi aqui que a 30 de Setembro de 2012 me estreei na distância da meia maratona. Na altura fiz 2h32m39s. Agora fiz abaixo das 2h :)

Foi engraçado ter regressado ao local da minha estreia para completar a minha 20ª meia-maratona. 
20 meias! Já é um número respeitável :)

Encontrámo-nos bem cedo com os restantes 4 ao km no Parque das Nações.

4 ao km presentes nesta corrida:
Vitor, Isa, João Lima e Eberhard.

Apanhámos o autocarro para a partida que fica em plena Ponte Vasco da Gama, uma ponte que é sem dúvida bem bonita e com uma vista fantástica.




O autocarro ainda demora uma meia hora a chegar ao local da partida, pois tem que fazer a ponte toda até ao fim e depois dar a volta para nos deixar já para lá de meio da ponte. 


Estes rapazes parecem muito pensativos...
aposto que vão todos a pensar nas tácticas a adoptar... =P
Um grupo animado de franceses.
Vimos muitos estrangeiros nesta meia e claro que a maior parte do pessoal a apoiar durante a corrida eram estrangeiros. Eles fazem a festa toda :)

Tinha grandes expectativas para esta corrida. Na semana anterior tinha batido o meu recorde aos 10 km, agora queria pelo menos aproximar-me do meu recorde à meia e quiçá batê-lo.
Começámos bem, a uma média boa, gosto sempre de passar os 2 ou 3 km, porque só aí é que posso ficar descansada que já não me irão aparecer dores de gémeos ou de canelas. Chegámos facilmente aos 5 km e passámos aos 10 em bom ritmo para o recorde, embora fosse um pouco à justa.
O retorno seria por volta dos 12 km, foi mesmo nessa altura que o João passou por nós a bom ritmo e me deu um força, acreditando que eu conseguiria bater o meu recorde. Sim, porque o recorde do Vítor já é uma coisa mais à frente, o menino já fez 1h43m03s...O meu é 1h58m52s.
Mais ou menos nessa altura tive uma ligeira quebra que durou uns 3 km, depois recuperei e siga que eu ainda quero perseguir o recorde. Todos nós que corremos sabemos que uma das coisas que dá mais gozo é o esforço por um recorde, o perseguir aquele tempo. Independentemente de o batermos ou não, é um gozo enorme irmos a dar o máximo para tentarmos bater aquele tempo e foi exactamente assim que me senti durante esta corrida. Ainda por cima estava a ser muito renhido, km 16, 17, 18, 19 e eu sempre a acreditar, embora soubesse que tinha muito pouca margem.

Já na zona do Parque das Nações continuámos a acelerar e continuei a acreditar embora já me fosse a custar. 

Quase a chegar à meta, a acelerar na esperança de bater o meu recorde.


Fizemos a curva para entrar na longa recta da meta, olhei para o relógio e ao ver o quão longe ainda vinha a meta e vendo que ainda por cima o meu relógio ia dar 21 km e uns 200 m  percebi que já não dava. O mais frustrante é que ia ficar tão perto... Ainda soltei um palavrão antes de cortar a meta.
Ao cruzar a linha da meta vi o meu pai nas bancadas a assistir e cortei a meta de mão dada com o Vitor. Fizemos 1h59m16s. O meu recorde, relembro, é 1h58m52s. Ali tão perto...



Acabadinhos de atravessar a linha da meta.
O meu pensamento era "Porra, como é que deixei escapar o recorde?"

Apesar de alguma frustração por ter deixado escapar o recorde por tão poucos segundos, a verdade é que só temos que nos orgulhar, pois foi o meu 2º melhor tempo em 20 meias-maratonas e foi a 2ª vez que baixei das 2h. Isto promete, o recorde não anda longe :)

No final o habitual gelado e a bonita medalha, ainda tirámos uma foto com o meu pai mas está no telemóvel dele.

Foi uma excelente prova, senti-me bem, o Vitor também. Andamos a correr bem, a sentir-nos soltos e é uma sensação muito boa sentirmo-nos assim tão bem a correr.

Na semana seguinte havia nova meia-maratona, a da  Moita (para ter o blogue em dia só me falta um relato!!!!!!!!!!!!)

Foto tirada pelo meu pai que nos fez uma surpresa na meta

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Corrida do Tejo, o inesperado e muito saboroso recorde

25.09.2016

Quando uns dias antes da prova o meu pai me envia uma mensagem a dizer que o almoço de domingo será esparguete à bolonhesa e que me está já a dizer para ver se eu corro mais depressa, eu nunca pensei que fosse de facto resultar.
É que o esparguete à bolonhesa do meu pai é o melhor do mundo :)

No dia da prova acordámos cedo e fomos deixar o carro a Oeiras, onde nos encontrámos com o João e apanhámos o comboio até à zona da partida em Algés.

Chegados a Algés encontrámos logo os companheiros de equipa e mais alguns amigos. O meu amigo Carlos também estava presente, esta ele nunca perde. 
Esta prova é bastante especial para mim, de certa forma e sem eu saber foi aqui que tudo começou. Ainda eu não corria, e estava longe de imaginar o que viria a correr, fiz esta prova maioritariamente a caminhar com o meu amigo Carlos por duas vezes. Foi também aqui (já eu corria) que bati o meu recorde pessoal da altura e baixei pela 1ª vez da hora! Mal sonhava eu que este ano estaria aqui a bater novamente o meu recorde pessoal.

Os 4 ao km presentes:
Vitor, eu, Orlando, João, Conceição (na vertente caminhada) e Aurélio.
Com o meu amigo Carlos.

O meu pai ainda foi ter a Algés de comboio e ficou na plataforma a ver a nossa partida.
A partida foi dada, a habitual enchente com muita gente. Começámos a correr e o Vítor arrancou logo a puxar por mim. Achei aquilo um ritmo um bocadinho alto para mim mas segui colada a ele dentro dos possíveis. Entretanto o Orlando e o Carlos seguiram e o João ainda se manteve conosco nos primeiros 2 km mais ou menos, Na zona da Cruz Quebrada, quando começamos a subir para o Alto da Boa Viagem, o João olha para mim e comenta que o Vítor vai com a pica toda, eu respondo alto e bom som para o Vitor me ouvir que vamos a uma velocidade demasiado rápida para mim e acrescento a seguinte frase "Pessoal, eu não vim aqui hoje para bater recordes, ok?" Eheheh, mal sabia eu =)

Entretanto o João seguiu e eu lá me aguentei colada ao Vitor, com ele sempre a puxar. Eu olhava para o relógio e "sabia" que não conseguiria aguentar aquele ritmo até ao fim, nunca antes o havia feito. A continuar assim iria bater o meu recorde pessoal...hoje não era o dia...ou seria...?
Em Caxias avistámos o meu pai que tinha saído do comboio só para nos apoiar e depois o apanhou novamente até Oeiras.

Eu sabia ter feito média de 5.16 na Corrida Luzia Dias, aqui os primeiros 5 km foram estes:

5.20
5.10
5.28
5.02
5.06

3 km abaixo de 5.16 e 2 km não muito acima de 5.16. Quando cheguei a meio da prova fiz os meus cálculos e sabia que se me mantivesse assim conseguia bater o meu recorde pessoal. Comecei a acreditar, embora não soubesse se conseguia manter aquele ritmo. Surpreendi-me a mim própria e não mantive aquele ritmo...superei-o! Superei-me a mim própria e foi um sentimento espectacular!

Eu andava para aí desde Junho ou Julho a dizer que sentia as pernas leves, prontas para novos recordes e neste dia isso confirmou-se. Sentia as pernas super leves, a sensação era fantástica, sentia-me a voar. 

Já se avistava a meta, sabia que seria muito difícil o recorde escapar-me, só tinha que ir lá à frente à rotunda junto à Praia de Carcavelos e dar a volta para cruzar a meta na minha terra natal.

A meta estava ali tão perto. O meu anterior recorde pessoal tinha sido em Novembro do ano passado na Corrida Luzia Dias onde fiz 53m09s. Aqui ia fazer claramente na casa dos 52 minutos! Por momentos ainda sonhei em chegar na casa dos 51, mas rapidamente vi que já não dava. Pouco importava, ia bater o meu melhor tempo aos 10 km! Cruzámos a linha de meta com o tempo de chip de 52m11s!!! 58 segundos a menos que o meu anterior RP!!!!!!! =) FOI BRUTAL!

É que ainda por cima acabei bem, sentia-me bem, cansada claro, mas bem. Senti que se de inicio tivesse tido menos receio e mais confiança até podia ter aqui feito na casa dos 51 minutos. Senti-me mesmo bem :)

Os últimos 5 km foram às seguintes médias, ou seja, ainda fiz a segunda parte mais rápida que a primeira:

5.07
5.16
5.07
5.13
4.59

Se já achava que de inicio estava a puxar bem, como raio ainda fui eu desencantar esta força extra? Não sei, só sei que fiquei mesmo feliz e o mais importante: corri feliz.

Obrigada meu Vitor por acreditares em mim e puxares tanto por mim :)

A umas centenas de metros da meta o Vitor olha para o relógio.
Um último esforço para o grande momento.
Segundos depois de ter batido o meu recorde pessoal.

Chegados à meta logo vemos o João, o Carlos e o Orlando. Cada um tinha feito a sua prova, mas ambos tinham acabado com tempos parecidos, na casa dos 51 minutos.
Estávamos todos de parabéns.

Pouco depois estávamos junto do meu pai prontos para o esparguete à bolonhesa =P

Junto ao rabo da baleia onde nos encontrámos com o meu pai.
Com amigos e companheiros da equipa Run Lovers.

Foi um recorde muito especial por vários motivos:
1º porque não estava nada à espera,
2º porque foi aqui que me iniciei nas "corridas" ainda em versão caminhada,
3º porque foi aqui que pela primeira vez baixei da hora aos 10 km,
e 4º porque foi na minha terra, Oeiras :)

Que mais se pode pedir?

Ah já sei, um brutal esparguete à bolonhesa! ;)

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Meia-Maratona do Porto, bonita mas sofrida

18.09.2016

Estando nós a preparar a Maratona do Porto, pareceu-nos uma excelente ideia irmos ao Porto fazer a meia-maratona, uma vez que o percurso até tem algumas zonas em comum com o da maratona.
O percurso até era plano, quiçá bom para tempos. E já agora aproveitávamos para passear um pouco, embora sem abusos para poupar as pernas para domingo.

Chegados ao Porto no sábado à hora de almoço:

Estava uma delícia! ;)

A seguir ao almoço aproveitámos para dar uma voltinha no centro, na zona da Avenida dos Aliados e na Rua de Santa Catarina. De seguida fomos pôr as malas ao hotel. Desta vez resolvemos experimentar o Pack Atleta, este pack encontrava-se no site da prova. Tinham parcerias com alguns hotéis, com direito a late check-out até às 15h (o que permitiu que lá fossemos tomar banho depois da corrida) e transporte para a partida e da meta de regresso ao hotel :) Espectáculo! Era isto mesmo que queríamos :)
Depois de instalados fomos levantar os dorsais à zona da Alfândega, estava bastante calor, o que fazia prever uma meia igualmente quente e assim foi.
Estamos nós a passear na feira da corrida quando damos de caras com o stand da loja do casal de atletas Susana Simões e Telmo Veloso. Para quem não conhece são um casal que tal como nós também correm ambos, a diferença (pequena....) é que eles correm muito mais muito mais rápido =P. Estão essencialmente dedicados ao trail onde já subiram a pódios diversas vezes. Mais recentemente ela foi a 1ª portuguesa a cortar a meta no Ultra Trail Mont Blanc e 13ª feminina à geral. Ele foi o 3ª português a cortar a meta e 29º à geral. 
Não podíamos deixar passar a oportunidade e metemos conversa com eles, a conversa acabou por durar quase meia hora! Muito simpáticos :)

Depois de levantados os dorsais fomos passear ao espectacular e enorme Parque da Cidade. Não deu para ver tudo pois no dia seguinte havia a meia. Foi mais ou menos por esta altura que comecei a ficar com cólicas e a sentir-me mais fraquinha, mas não liguei muito.  Mas quando fomos jantar continuava com cólicas e comecei a sentir-me quente, estava com febre! Disse logo ao Vitor que tínhamos que ir a uma farmácia, se não tomasse nada no dia seguinte não estaria capaz de correr a meia. Que chatice! Que azar!

Fomos cedo para o hotel para descansarmos e entretanto comecei a sentir a febre a baixar. Já as cólicas levaram-me à casa de banho umas quantas vezes. No dia seguinte logo veria como me sentia mas queria pelo menos tentar correr.

No dia da prova acordei sem febre mas ainda com dores de barriga, com muita pena minha tive que me controlar ao pequeno almoço :( E era daqueles muito variados que apetecia comer tudo...Depois do pequeno almoço os atletas juntaram-se todos à porta do hotel para apanharmos o autocarro até à meta e daí apanharmos outro autocarro até à partida.

Rio Douro.
Foto tirada na zona da partida.
Pórtico da partida.

Tenho um 8 no dorsal! =)
É sempre motivo de alegria para mim pois nasci num dia 8 no ano 88 =)

Antes da prova lá fui eu para a fila da casa de banho. Esperava que fosse o suficiente para me aguentar durante a prova.

Ah é verdade, já me esquecia! Se na Corrida do Avante estreei os meus ténis novos, na Meia do Porto estreei um relógio novo! =) Antes tinha um muito básico que deu o berro e já estava há uns 2 meses a correr sem relógio. Estava mesmo a precisar de um novo e a escolha foi o Garmin 230, exactamente igual a este abaixo :)
Até agora estou a gostar dele, mas ainda não explorei bem todas as potencialidades do relógio.

Resultado de imagem para GARMIN 230

Vamos então ao relato da corrida. 
Começámos a correr nas calmas, eu com algum receio devido ao dia da véspera. O percurso é de luxo, sempre junto ao Douro.




Ao chegarmos à Ponte D. Luís I estava lá a Aurora Cunha a dar "hi-5's" aos atletas e nós também fomos dois felizes contemplados :)
Ao atravessar a ponte aconteceu uma coisa super estranha, de repente parece que o piso foi abaixo. Pensei que estava a ter tonturas e o Vítor até deu um jeito na zona do joelho, que lhe provocou uma dor durante uns 2 km. Foi uma situação muito estranha e mais atletas "queixaram-se" da ponte "ir abaixo".

Corremos na margem de Gaia até à Afurada. Eram muitos atletas e como na vinda já vinham os mais rápidos, o percurso era um pouco apertado para tanta gente, apesar de plano não me parece ser um percurso fácil para quem queira tentar bater recordes, pois as ultrapassagens são difíceis. Passámos várias vezes pela equipa mais representada na prova, uma equipa vinda da Holanda com mais de 400 atletas! E também passámos pelo amigo Isaac que também tinha ido ao Porto fazer esta bonita meia.

Tentei dar o meu melhor mas com o calor a apertar comecei a quebrar e calor com cólicas não é coisa que costume resultar bem. Foi já depois dos 10 km que de vez em quando me davam algumas dorzitas incómodas mas pelo menos não sentia que precisasse mesmo de ir à casa de banho.
Depois psicologicamente também foi um bocado chato termos que voltar tudo para trás da Afurada até Vila Nova de Gaia e depois passar novamente a ponte e virar em direcção à partida para só depois dar a volta e começar finalmente a correr em direcção à meta. 
Entretanto, e para piorar as coisas, o Vítor começou também com algumas dores de barriga...boa...agora éramos dois...
Os últimos km's  já foram bastante custosos, fizemo-los quase a arrastar-nos, inclusive com alguns passos a caminhar. Só queria acabar aquilo rapidamente. As dores não eram incapacitantes mas eram bastante incómodas e as pernas também já não tinham muita vontade.

Lá cruzámos a meta da minha 19ª meia-maratona em 2h12m36s. 
Pior que nas Lampas que é só sobe e desce! Mas tendo em conta a febre e as cólicas já foi uma vitória conseguir terminar.

No final lá estava o autocarro à espera para nos levar até ao hotel. Correu tudo bem com a experiência "pack atleta".

Gostámos muito de ir até ao Porto fazer esta meia, é pena não termos podido desfrutar devidamente do percurso tão bonito mas claramente recomendamos :)
Quando lá voltarmos é para fazer aquela coisa com 42 km....Medo...

p.s. Estou bem encaminhada com a minha "promessa" de pôr o blogue em dia até ao final do mês  :)
Ainda não vamos a meio do mês e já escrevi 4 relatos e só me faltam 3:
- Corrida do Tejo
- Meia Vasco da Gama
- Meia Moita

sábado, 8 de outubro de 2016

Meia-Maratona das Lampas, sempre especial

10.09.2016

Na semana seguinte à Corrida do Avante óbvio que não podíamos faltar à Meia das Lampas! Aqueles que conhecem percebem porque digo "óbvio", aqueles que não conhecem têm mesmo que conhecer. Não há meia como esta. É uma festa de amigos, onde as povoações por onde passa a prova saem à rua para apoiar os atletas, com um percurso bonito e difícil, que mais se pode pedir? ;)

Chegados a São João das Lampas encontramos o grande impulsionador desta prova e que há anos que não a corre precisamente para poder organizá-la de forma fantástica. Parabéns Fernando Andrade e a todos os que contigo organizam esta maravilhosa corrida.

4 ao km com o grande Fernando Andrade

Como podem ver pela t-shirt do Fernando esta corrida já vai na 40ª edição. Impressionante! Pela nossa parte desejamos que chegue à 80ª edição, à 100ª e por aí fora :) E ano após ano queremos marcar presença.

Com a Mafalda.

A prova começou com o seu habitual ambiente festivo e como se comprova pela foto abaixo (tirada logo à partida) nós também vamos a correr felizes. Porque nesta prova é quase impossível não correr feliz.

Sorridentes nos primeiros metros.

É a 4ª vez que aqui vimos, embora da 1ª vez ainda não namorássemos. 
Damos a habitual volta dentro de São João das Lampas para depois iniciarmos uma boa descida até ao 1º abastecimento. Segue-se a primeira grande subida, a mostrar o porquê de muitos chamarem a esta meia, a meia das rampas...
Após esta subida há uma zona plana e é nessa altura que alcançamos alguém que leva um lenço a dizer "Badwater". A  grande Carla André! =)
Quando a alcançamos ficamos um pouco a falar com ela, damos-lhe os parabéns, ao que ela super humilde e sorridente agradece como se pouco tivesse feito. Afinal de contas foram SÓ mais de 200 km no Vale da Morte com temperaturas a rondar os 50ºC! Um feito do outro mundo!
Perguntamos também se já tem novas aventuras no horizonte, não nos diz muito, dando apenas a entender que já anda a pensar em algo, embora ainda não esteja nada definitivo. Esperemos para ver o que mais esta mulher irá fazer.

Infelizmente pouco depois de termos passado pela Carla André o Vitor começa a ter ameaças de caimbras. Vejo pela cara dele que está a ficar forte e acabamos por ter de andar. A coisa está preta, diz-me que se não passar vai ter que ficar ao km 13 onde passamos em São João das Lampas, junto à meta. Fico preocupada, nunca numa prova de estrada o Vitor tinha posto a hipótese de desistir. Ainda por cima estávamos a cerca de 5 km de São João das Lampas, como raio ia ele fazer? Ia a andar até lá? Disse-me para eu seguir sem ele mas claro que não o fiz, estava cheio de dores e ia deixá-lo sozinho? Tem com cada uma... Alguns metros de caminhada depois ele sentia-se melhor e quis arriscar tentar correr. Disse que para já as caimbras tinham passado mas ainda sentia lá aquela impressão que pode dar mais a qualquer momento, por isso seguimos a correr mas mais devagar. 
Felizmente naquela passada mais controlada, o Vitor conseguiu aguentar até ao fim da prova.


Aqui sou feliz!




Apesar de uma prova mais controlada conseguimos desfrutar da corrida e de todo o ambiente festivo sempre que passávamos por uma localidade. 
O sobe e desce constante foi feito sempre a controlar a passada para evitar novas caimbras. Os abastecimentos também não falharam, assim como a habitual rosa para as senhoras uns metros antes de cortarmos a meta.

Com a minha rosa na mão.
18ª Meia-maratona concluída para mim

Foram 2h11m44s de tempo de chip. Longe do nosso melhor tempo aqui, de 2h05m, mas tendo em conta que o rapaz me dizia ao km 8 que se calhar ia ter que desistir por causa das caimbras...acho que foi um tempo muito bom! Acabámos mais uma meia, a minha 18ª :)

Após a meta costuma haver um verdadeiro festim. Ele é biscoitos, ele é batatas fritas, ele é melancia. Ai a melancia! 

Com a grande Carla André, que é a simpatia em pessoa.
E mais uma com a Carla André :)

E conseguimos tirar fotos com a Carla André! :)
Obrigada Mafalda :)

E depois uma última foto com as nossas medalhas. Gosto particularmente do pormenor do Vitor agarrado ao biscoito eheheh :) (goza goza Isa....mas tu já tinhas comido os biscoitos todos antes sequer de chegarmos ao carro.... eheheh).

Orgulhosos das nossas medalhas

Em suma foi mais uma excelente edição das Lampas!